sexta-feira, 13 de maio de 2011

mais trechos de livros

Alguns trechos de leituras recentes. Não há necessária relação entre os textos. São aquelas frases que ao ler a gente sente vontade de dividir com alguém.


" A única solução biológica sensata para esse dilema é um despovoamento maciço, ou uma rápida emigração da espécie para outros planetas, associada dentro do possível com as outras quatro soluções antes apontadas: desarmamento, despatriotização, substitutos inofensivos de guerra, controle intelectual da agressão. Já sabemos que a agressividade incontrolável aumentará dramaticamente se a população humana continuar a aumentar segundo as aterradoras proporções atuais. Isso já foi aliás devidamente demonstrado em experiências de laboratório. A agolomeração excessiva produzirá uma tal agitação social, que acabará por despedaçar as noassas organizações comunitárias muito antes de morrermos de fome. A aglomeração excessiva agirá diretamente contra qualquer progresso do controle intelectual e aumentará de uma maneira bárbara as possibilidades de explosão emocional. A unica forma de prevenir esse risco será uma grande limitação dos nascimentos. Infelizmente, a medida implica dois obstáculos muito sérios. Como já disse, a unidade familiar - que continua a ser a unidade básica de nossas sociedades - é um dispositivo de procriação que evoluiu até atingir o atual sistema avançado e complexo de produzir, proteger e amadurecer descendentes. Se tal função fosse seriamente mutilada ou temporariamente eliminada, seria afetada a ligação aos pares, produzindo certo caos social. Por outro lado, qualquer tentativa de limitação seletiva dos nascimentos com certos casais reproduzindo-se livremente e outros impedidos de se reproduzir, iria perturbar a cooperação fundamental da sociedade. (O macacu Nú, 1969)

Ando lendo bastante...

Alguns trechos de leituras recentes. Não há necessária relação entre os textos. São aquelas frases que ao ler a gente sente vontade de dividir com alguém.

" Assim, se o tempo cotidiano do homem está hoje submetido ao tempo do objeto e da mercadoria, isto equivale a dier que o tempo do homem está submetido ao tempo do consumável. Ou seja, submisso ao tempo daquilo que vai finalizá-lo como um ente, cujo ser se caracteriza pelo cuidar de ser, e de ser si mesmo" (vida e morte- Ensaios fenomenológicos, 1988)